O governo da China colocou à disposição do Brasil um total de US$ 100 bilhões à disposição do Brasil. O volume refere-se a cinco fundos de estatais chinesas. O anúncio de colocar o montante para investir no país foi feito após a 11ª cúpula dos líderes do Brics (grupo formado por China, Brasil, África do Sul e Rússia), na última quinta (14), em Brasília.
Boa parte dos recursos desses fundos será utilizado pelo governo brasileiro em projetos de infraestrutura. A China acenou ainda com o aumento do crédito em bancos para competir com clientes do agronegócio e da indústria, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Acordos de cooperação
Os governos do Brasil e da China assinaram, na quarta (13), documento que prevê cooperação e parcerias na criação de projetos. O acordo, segundo o ministro dos Transportes, Tarcísio de Freitas, valerá para os próximos cinco anos.
O acordo assinado em Brasília colocará em prática um fundo, elaborado por Pequim e Brasília, para aprimorar e aumentar a logística de exportações e importações no país. O dinheiro é destinado à obras nas malhas rodoviária e ferroviária brasileiras.
Desde 2009, a China investiu e financiou o equivalente a US$ 90 bilhões no Brasil em investimentos e financiamentos.
Os chineses custearam no Brasil, segundo apuração do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), o montante de R$ 57 bilhões, usados em 145 projetos em 21 estados mais o Distrito Federal.
Relação estreita entre os países
O setor que mais recebeu investimentos foi o elétrico — geradores, linhas de transmissão e distribuidores tiveram suporte de US$ 1,7 bilhão de duas estatais chinesas em doze projetos, em 2018, no Brasil.
A relação do Brasil com a China vem se estreitando e, esta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a cogitar uma área de livre-comércio entre os países.
Guedes fisse que as negociações com o país asiático para concluir o acordo de livre comércio já começaram. Em entrevista à Agência Brasil, Guedes explicou: “O volume de comércio entre China e Brasil era de US$ 2 bilhões na virada do século. Hoje está em torno de R$ 100 bilhões”
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