As negociações para o encerramento da chamada “fase 1” do acordo comercial entre China e Estados Unidos continuam caminhando a passos lentos e gerando expectativa na economia global.
Liu He, vice-primeiro-ministro e líder das negociações comerciais da China, discursou brevemente antes do início do Fórum da Nova Economia, organizado pela Bloomberg, e tratou o assunto com o que chamou de “otimismo cauteloso”.
O vice-primeiro-ministro disse “estar confuso” com as novas exigências dos Estados Unidos, mas ainda confiante de que a primeira fase do acordo pode ser concluída com sucesso.
O representante da China nas extensas negociações também exigiu, segundo outros membros do país que estiveram no Fórum, que o principal negociador norte-americano vá até Pequim ainda neste mês para dar continuidade às conversas, mas o convite ainda não foi respondido pelos Estados Unidos.
Nova Guerra Fria?
A demora para o acerto do acordo comercial tem mexido negativamente com a economia global e já começa a preocupar executivos influentes do governo norte-americano.
Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, chegou a dizer que o governo norte-americano e o chinês estavam “flertando com uma guerra fria”, alegando que um possível conflito poderia se tornar pior do que a Primeira Guerra Mundial.
A situação também causou preocupação no ex-secretário do Tesouro do país, Henry Paulson. Para ele, há um enorme perigo se o distanciamento entre as duas principais economias do mundo continuar aumentando e o acordo não for assinado.
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