Uma medida cautelar tenta impedir BNDESPar de comprar novas ações de empresas até que a Justiça avalie se os procedimentos adotados pelo banco ocorreram dentro dos objetivos da instituição.
A medida foi solicitada pelo subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Furtado, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Suspeitas
Para ele, o BNDES Participações (BNDESPar) está sob suspeita depois que notícias veiculadas pela imprensa trouxeram à tona que o BNDES solicitou propostas a bancos para venda da sua participação na JBS.
A empresa JBS pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, citados em casos de corrupção.
O BNDESPar é braço do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que investe diretamente em empresas, por exemplo, comprando ações dessas companhias.
Furtado alega que “é público e notório que a JBS engendrou esquema de fraudes para beneficiar políticos do PSDB e do PT” e que “não é absurda a conclusão de que as aquisições de participação acionária pelo BNDESPar tenham sido decididas de acordo com motivações que punham em primeiro plano interesses particulares e privados em detrimento de interesses coletivos e públicos”.
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