Além de brecar as exportações e ameaçar frear o crescimento da indústria brasileira, a crise na Argentina também pode provocar a saída do Brasil do grupo de países que fazem parte do Mercosul.
Como fez em outubro, Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, voltou a afirmar que a ruptura, apesar de não ser o “plano A”, não está totalmente descartada, de acordo com reportagem publicada nesta segunda (25) no jornal Valor Econômico.
“Aparentemente há na Argentina uma visão profunda que vai contra os postulados básicos do Mercosul”, comentou o chanceler, incomodado com as recentes declarações de Paula Español, conselheira do presidente eleito Alberto Fernández, em sua conta no Twitter.
Español, entre outras afirmações, condenou a abertura comercial e o acordo entre União Europeia e o Mercosul, além de defender a liberdade do ex-presidente Lula.
Para Ernesto Araújo, tais atitudes “desvirtuam” o projeto básico do Mercosul e, portanto, abrem as portas para o Brasil dar seguimento ao rompimento com a união aduaneira.
“Não podemos dizer que é um projeto inquestionável, que vai durar para sempre, aconteça o que acontecer. O Mercosul não é apenas um nome, uma bandeira hasteada. Se o projeto é desvirtuado, precisa ser repensado”, disse ele
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