O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça (26) que está torcendo para que o dólar caia, mas afirmou que a moeda alta traz tanto vantagens quanto desvantagens. O presidente também afirma que acata a decisão sobre o câmbio do ministro da economia Paulo Guedes.
Na última segunda, em viagem à Washington, o ministro disse que não está preocupado com a alta do dólar, mas afirmou que o Brasil precisará se acostumar com uma taxa de juros mais baixa e a moeda americana mais alta. “Vi, ouvi e, se ele falou, está falado”, disse Bolsonaro ao ser perguntado se havia visto as declarações de seu ministro, ao sair do Palácio da Alvorada nesta manhã.
Logo após a entrevista com os jornalistas no Palácio da Alvorada, o dólar voltou a disparar e atingiu a máxima de R$4,26.
Guedes não está preocupado com o câmbio
O dólar está alto e não há problema nisso. Essa é a opinião do ministro da Economia, Paulo Guedes, que está em Washington, Estados Unidos, onde participa do Fórum de CEOs Brasil-EUA até esta terça (26).
O ministro afirmou não estar preocupado com a valorização da moeda americana, que na segunda-feira (25) alcançou o recorde de R$ 4,21.
“O dólar está alto. Qual o problema? Zero. Nem inflação ele está causando. Vamos importar um pouco mais e exportar um pouco menos”, minimizou.
Ele também afirmou que “é bom” o brasileiro se acostumar com juros mais baixos e com o câmbio mais alto “por um bom tempo”.
Guedes: se Petrobras fosse empresa privada, grevistas seriam demitidos
Guedes também foi polêmico quanto à greve dos petroleiros. Afirmou que, se estivessem em uma empresa privada comandada por ele, os grevistas seriam demitidos.
“Você tem excelentes salários (na Petrobras), bons benefícios, você tem quase estabilidade de emprego e tenta usar o poder político para tentar extrair aumento de salário no momento em que há desemprego em massa? Se fosse uma empresa privada e eu fosse o presidente de uma empresa privada, eu sei o que eu faria”, afirmou o ministro. Mas frisou que o governo não estuda a privatização da Petrobras e nem articula demissões dos grevistas.
Guedes também confirmou que a reforma tributária será feita em etapas, começando no final do ano.
LEIA MAIS:
Reforma administrativa pode ficar para 2020, admite Bolsonaro
Money Week: conheça o maior evento online de investimentos do Brasil
- Quer investir com mais assertividade? Então, clique aqui e fale com um assessor da EQI Investimentos!
- Aproveite e baixe nossos materiais gratuitos. Para participar do nosso canal do Telegram e ser informado com todas as novidades sobre educação financeira, economia e finanças, basta clicar aqui.





