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Bolsas europeias encerram mistas, acompanhando mercado americano que segue sem direção única.

Bolsas europeias encerram mistas, acompanhando mercado americano que segue sem direção única.

Investidores operam com cautela à espera de desdobramentos de EUA – China. Novas ameaças de Trump a China contribuem para derrocada dos mercados. Bolsa brasileira em queda Em Nova York, o Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto, diz acreditar que o Brasil pode receber upgrade de três agências de rating em 2020. No Brasil, Bolsonaro assinou […]

Investidores operam com cautela à espera de desdobramentos de EUA – China. Novas ameaças de Trump a China contribuem para derrocada dos mercados.

Bolsa brasileira em queda

Em Nova York, o Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto, diz acreditar que o Brasil pode receber upgrade de três agências de rating em 2020. No Brasil, Bolsonaro assinou a desfiliação do PSL, ato também realizado mais cedo pelo seu filho Flávio Bolsonaro.

Divulgado hoje, o investidor estrangeiro retirou R$ 905 milhões da B3 no dia 14 de novembro. Saldo no ano é negativo em R$ 35,48 bilhões. O Ibovespa abriu o dia em alta, seguindo o índice futuro. Mas ainda durante a manhã o mercado virou, e opera em baixa desde então. O dólar oscilou e seguiu o comportamento do Ibovespa, operando no final da tarde em baixa.

A bolsa brasileira opera em queda de 0,48% com 105.754 pontos, tendo como mínima 105.366 pontos (-0,84%) e máxima 106.949 pontos (0,63%). O volume financeiro movimentado até próximo das 17 horas era de 10,49 bilhões.

O dólar futuro opera com baixa de 0,41%, cotado a R$ 4,201, tendo mínima de R$ 4,190 (-0,40%), e máxima de R$ 4,223 (+0,11%). Hoje o Banco Central cancelou a operação de swap que iria realizar, citando como motivo o feriado amanhã.

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Mais tarde, o BC brasileiro anunciou alterações na política cambial, ofertando até 15,7 mil contratos de swap conjugado com dólar à vista na quinta-feira. Serão ofertados US$ 785 milhões em leilão à vista conjunto com swap. Observando o histórico da moeda brasileira frente o dólar, o real tem a 3ª pior performance do ano em cesta de emergentes.

Bolsas norte-americanas mistas com peso de balanços corporativos

Além dos balanços de empresas, Trump ameaçou aumentar tarifas a produtos chineses caso não haja acordo. Isto contribuiu para que as bolsas tivessem o comportamento dividido.

Segundo a Bloomberg, o acordo de maio da trade war é o benchmark para remoção de tarifas. A Casa Branca ainda analisa o percentual preciso. Os chineses vêm pedindo que todas as tarifas impostas em maio sejam removidas imediatamente e, então, as tarifas impostas antes de maio sejam tiradas gradualmente. O desenrolar deve ser acompanhado de perto pelos investidores.

Entre dados econômicos divulgados, o índice RedBook teve variação anual de 4,10% em outubro. No mês, a variação foi de -0,30%. As licenças para construção nos EUA atingiram 1,461 milhões em outubro, acima do esperado de 1,385 milhões.

Dow Jones 30 [-0,34%] | 27.940 pontos

S&P 500 [+0,01%] | 3.122 pontos

Nasdaq [+0,32%] | 8.577 pontos

VIX [+1,61%] | 12,66 pontos

Commodities refletem guerra comercial

A ameaça de Trump à China contribuiu para derrubar as cotações do petróleo. Aliado a isso, pesou a hesitação da Rússia em rever cortes de produção da Opep.

A referência britânica do petróleo, o Brent para janeiro encerrou em queda de 2,45% a US$ 60,91 o barril. A referência norte-americana, o WTI para dezembro recuou 3,22% a US$ 55,21 por barril.

O ouro fechou em alta de 0,16%, a US$ 1.474,30 a onça-troy. Para o metal, influenciou os dados de moradias americanas e a aversão ao risco nas bolsas.

Mercado europeu fecha misto

Mercado europeu encerrou sem direção única em atenção à disputa comercial. A queda no preço do petróleo também pesou sobre as ações.

A ausência de notícias sobre a guerra comercial gerou uma pausa no rali das ações europeias. Contribuiu para o resultado positivo observado em Londres, a espera para o primeiro debate entre os líderes dos Partidos Conservador, Boris Johnson, e Trabalhista, Jeremy Corbyn.

Entre dados econômicos, foi divulgado que a UE atingiu a maior alta nas vendas de carros novos em uma década em outubro de 2019.

Alemanha | DAX [+0,11%]
Londres | FTSE 100 [+0,22%]
França | CAC 40 [-0,35%]
Zona do euro | Euro Stoxx 50 [-0,23%]
Itália | FTSE MIB [-0,57%]
EUR/USD [+0,09%] | € 1,1080
GPB/USD [-0,28%] | € 1,2915