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Bolsa de valores chega a quase 1,6 milhão de investidores ativos

Bolsa de valores chega a quase 1,6 milhão de investidores ativos

A Bolsa de valores chegou a quase 1,6 milhão de investidores em outubro. Clique no artigo e entenda porque a renda variável estimulou novos investidores.

A Bolsa de Valores (B3) bateu um novo recorde em 2019. Em outubro deste ano a B3 alcançou a marca de 1.536.216 milhões de investidores pessoas físicas.

Por outro lado, no começo do ano, o número de investidores ativos era de 813 mil pessoas. Esse crescimento representa cerca de 90% de aumento em relação ao início do ano.

O relatório da B3 para o mês de outubro apontou ainda qual foi a faixa etária mais expressiva entre os investidores.

Conforme os dados, a faixa compreendida entre 26 a 45 anos corresponde a quase metade dos investidores. Em números, equivale a dizer que 860.302 mil investidores situam-se na faixa etária dos 26 a 45 anos.

Sendo que destes, 80% correspondem ao universo masculino e os 20% restantes representam o número de mulheres investidoras.

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De acordo com Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes da B3, o número de investidores está surpreendendo. Em média quase 100 mil contas são abertas a cada mês.

Embora o número seja significativo, não há muito o que comemorar. Isso porque ele não representa nem 1% da população brasileira.

Em outros países como os Estados Unidos, mais da metade da população investe em renda variável. Já na Europa e na Ásia, a proporção está em torno de 20% e 30% da população.

Por que a renda variável estimulou novos investidores?

O número de investidores ativos só avançou após a queda da taxa básica de juros, a Selic. A taxa recuou de 14,25% em outubro de 2016 para 5,00% em novembro de 2019.

Além disso, ao que tudo indica, a expectativa é de cair ainda mais. De acordo com o Boletim Focus, o Banco Central estima que a Selic fechará 2019 em 4,5%.

Neste contexto, o movimento de migração da renda fixa para a renda variável fica cada vez mais intenso. Já que as aplicações tradicionais de renda fixa, como o Tesouro Direto e o CDB, oferecem uma rentabilidade cada vez menor.

Soma-se a isso, avanços na educação financeira, na tecnologia e nas plataformas de investimentos. Que tornam o ingresso na Bolsa de valores mais acessível.

Contribui também para uma demanda maior por ativos de renda variável, uma série que questões inter-relacionadas. Por exemplo,o cenário econômico vem melhorando a cada dia, com a redução da inflação, aprovação de reformas importantes para o país.

Como consequência, isso aumenta a confiança tanto do investidor nacional quanto do estrangeiro, que se sentem mais estimulados a investir no país.

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