Novo recorde do dólar e Paulo Guedes, o efeito dos dados da confiança do consumidor americano, PIB dos Estados Unidos e os juros futuros no Brasil.
Aconteceu! Nessa terça o dólar atingiu sua cotação mais alta na história à R$ 4,23, parte pela declaração do Ministro Paulo Guedes, o que puxou os juros para cima e culminou em dia negativo para a bolsa, fechando em 107.059,40 (-1,26%).
Os dados de confiança do consumidor vieram ligeiramente acima do anterior e na quarta teremos PIB do 3ºtri.
O Dólar, os juros e o Guedes
O dólar fechou o pregão dessa terça no maior patamar da história: R$ 4,23.
Em suma, parte da alta veio em resposta às declarações do ministro da Economia em evento em Washington.
Paulo Guedes disse que a valorização da moeda americana não preocupava e que não haveria atuação do BC tão cedo.
Consequentemente, o mercado reagiu negativamente às falas com estresse fazendo o DI Futuro 2021 subir 1,28%.
De antemão, o Ibovespa fechou o pregão de terça com queda de 1,26%.
A confiança do investidor americano
Os dados da confiança do consumidor dos EUA saíram com ligeira variação acima do mês de Outubro.
Desse modo, os dados divulgados tendem a sustentar a tese contrária de recessão.
O S&P, índice acionário americano, fechou nessa terça, dessa forma, com alta de 0,22%.
PIB do 3º trimestre
Será divulgado nessa quarta o PIB norte-americano do 3º tri nas vésperas do Dia da Ação de Graças.
O PIB refletirá se a maior economia global está desacelerando ou continua crescendo a fim de refletir uma possível recessão.
A expectativa é que haja uma desaceleração de 1,9% para 1,6%.
Assim, a divulgação do PIB americano deve ocorrer próximo a abertura do mercado: 10h30.
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