O embaixador dos Estados Unidos da América na China, Terry Branstad, foi convocado pelo vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zheng Zeguang, ontem, dia 26 de novembro.
A convocação ocorre para apresentar representações enfáticas e forte objeção a decisão do Congresso e do Senado dos EUA de aprovarem o Ato de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong 2019.
Trata-se de um projeto de apoio aos direitos humanos em Hong Kong e a adoção de medidas como revisões anuais de seu status econômico especial e sanções contra aqueles que comprometerem sua autonomia.
Apesar de ser parte da China, Hong Kong ficou sob influência e poder do Reino Unido até 1997, o que fez com que ambos os territórios se desenvolvessem de formas diferentes.
Tensão
Tais diferenças eclodiram em um grande protesto que já dura meses, semelhante ao que acontece no Chile e em outras partes do mundo.
O estopim foi um projeto de lei para que previa o envio de pessoas de Hong Kong para serem julgadas na China continental.
A China agora pede para que os EUA corrijam o que classificam como um erro e que parem de interferir nos assuntos de Hong Kong e do gigante asiático, reiterando que a ilha pertence ao país e, portanto, são assuntos totalmente internos, enfatizou Zheng Zeguang.
Ele disse ainda que os Estados Unidos terão que arcar com as consequências, caso não previnam o ato de virar lei.
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