Um crescimento de apenas 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre (inicialmente a informação foi de que seria ainda menor, de 0,1%) foi o responsável por evitar que a Alemanha, popularmente conhecida como Locomotiva da Europa, fechasse o período em um cenário de recessão econômica.
Após a divulgação dos números na última quinta-feira (14), Peter Altmaier, ministro da Economia do país, afirmou que, apesar de ter escapado da recessão, o desenvolvimento permanece frágil.
O momento está sendo tratado internamente como “recessão técnica”, termo atribuído às situações em que o PIB se contrai por dois trimestres consecutivos.
No primeiro trimestre de 2019, o crescimento do PIB alemão foi de 0,5%, enquanto o atual foi de 0,2%. A última recessão técnica na Alemanha aconteceu há sete anos, em 2012.
O porquê da “recessão técnica”
A leitura dos analistas econômicos especialistas no cenário internacional aponta dois fatores como preponderantes para a situação atual vivida pela Alemanha.
O primeiro deles é relacionado às guerras comerciais e impasses relacionados com o Brexit – saída do Reino Unido da União Europeia.
As mudanças significativas no mercado automobilístico do país, que vive momento turbulento, completam as causas apontadas pelos analistas.
O mercado automotivo alemão sofreu um recuo de 5% no primeiro semestre deste ano, motivado principalmente pelo atraso da indústria local no setor de carros elétricos.
A BMW, por exemplo, não alcançou o sucesso esperado com o modelo urbano i3, enquanto Mercedes e Audi estão apenas engatinhando no setor.
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