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BTG amplia diversificação e consolida fontes de receita mais estáveis

BTG amplia diversificação e consolida fontes de receita mais estáveis

Uma estratégia agressiva de diversificação reduziu a dependência do BTG Pactual (BPAC11) da área de trading

Uma estratégia agressiva de diversificação reduziu a dependência do BTG Pactual (BPAC11) da área de trading, transformando o perfil de receitas do banco na última década. A análise é do presidente executivo, Roberto Sallouti, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

A publicação informou que a participação do tradicional núcleo de sales & trading, que antes dominava o balanço, foi suplantada pelo crescimento expressivo de outras divisões. Pela primeira vez, a receita proveniente de empréstimos corporativos (corporate lending), hoje uma carteira de R$ 7,6 bilhões, superou a do trading em 2023, marcando um marco na história da instituição.

O banco também testemunhou uma expansão monumental em sua gestão de recursos. Os ativos de terceiros sob custódia quintuplicaram, enquanto a riqueza administrada para clientes privados mais que dobrou. Em conjunto, as unidades de asset e wealth management respondem por quase 25% do total de receitas, criando um pilar de ganhos mais previsíveis e menos voláteis.

BTG (BPAC11) colhe frutos com modelo de receitas estáveis, diz presidente

“Estamos colhendo os frutos por termos construído um modelo com receitas mais estáveis”, afirmou Sallouti ao Valor, durante entrevista concedida em 18 de agosto na sede do BTG. De acordo com ele, houve uma mudança de banco de investimento focado em grandes corporações em direção à se tornar um dos poucos bancos digitais universais do mundo.

Segundo o Valor Econômico, essa transição foi acelerada por uma série de aquisições estratégicas. Os negócios comprados não apenas ampliaram a base de clientes, essencial para impulsionar a gestão de patrimônio e ativos, mas também reavivaram os planos de expansão global do BTG.

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Paralelamente, o banco ergueu uma operação de crédito sindicalizado a partir do zero e investiu na criação de uma extensa rede de assessores, posicionando-se para capturar a demanda da nova classe média latino-americana.

Como foi o balanço no 2TRI25

O BPAC11 registrou, no segundo trimestre do ano (2TRI25), lucro líquido ajustado de R$ 4,182 bilhões, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho foi impulsionado pela forte performance em todas as unidades de negócio, ganhos de eficiência e expansão das plataformas de clientes no Brasil e no exterior.

O Investment Banking reportou receita recorde de R$ 782 milhões, 40,2% superior ao 2TRI24, apoiado pelo forte ritmo de fusões e aquisições (M&A) e pelo desempenho no mercado de dívida (DCM).

O segmento de Corporate Lending e Business Banking também atingiu novo recorde, com receita de R$ 2,1 bilhões, alta de 37,3% no ano, e carteira de crédito de R$ 238 bilhões — crescimento de 22,1% frente ao mesmo período de 2024.

A área de Sales & Trading registrou receita recorde de R$ 1,9 bilhão, beneficiada pela expansão das franquias de clientes e gestão eficiente de risco, com VaR médio de 0,22%.